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Entrevista exclusiva com Cátia Vilas Boas - autora de “O que a Skin Quer”

Entrevista exclusiva com Cátia Vilas Boas - autora de “O que a Skin Quer”

Na Inouïe acreditamos que cuidar da pele vai muito além dos produtos que usamos, é também sobre autoconhecimento e consistência. Foi exatamente sobre isso que falámos com Cátia Vilas Boas, autora do livro “O que a Skin Quer”, um guia simples e inspirador para compreenderes melhor a tua pele e criares uma rotina adaptada às tuas necessidades.

Nesta conversa, a Cátia partilha a sua jornada pessoal com a acne, os desafios da escrita do livro e mensagens poderosas sobre autoestima e amor-próprio.

Quando surgiu a ideia de escrever 'O que a skin quer' e o que te motivou a avançar com este projeto?

A ideia nasceu de algo muito pessoal: a partilha nas redes sociais da minha luta com a acne aos 25 anos. Quando comecei a mostrar esse lado mais vulnerável, percebi que não estava sozinha. A minha comunidade cresceu imenso e muitas mulheres começaram a enviar-me mensagens a dizer que estavam exatamente na mesma situação e então fui percebendo o impacto que tinha em contar a minha história — que, no fundo, é também a história de tantas outras. Tudo parecia estar alinhado de tal forma que poucos meses depois recebi o convite da editora para escrever um livro. 

Que tipo de conteúdos e dicas os leitores vão encontrar no livro?

O livro começa com uma espécie de "diário da minha pele", onde relato todas as minhas experiências e aprendizagens ao longo de mais de um ano. Depois desenrola-se de uma forma direta, simples e descomplicada pelas bases dos cuidados de pele, desde descobrir o tipo de pele até a criação de uma rotina dermocosmética completa, que supre as necessidades individuais de cada leitor. Os leitores vão encontrar também desmistificação de alegações, lista de ingredientes, desafios, Q&A e um capítulo final completamente dedicado ao amor-próprio.


Como a tua experiência com skincare e lifestyle influenciou o desenvolvimento do livro?

Saber as dúvidas mais frequentes da minha comunidade ajudou-me a perceber quais eram as suas maiores dificuldades no que toca aos cuidados da pele. Isso deu-me a clareza sobre aquilo que realmente precisava de estar no livro. Além disso, o facto de ter testado tantos produtos deu-me uma visão muito mais prática e realista. Isso permitiu-me não só falar da teoria, mas também daquilo que funciona (ou não) na prática quando existe consistência, estratégia e paciência (sem milagres ou atalhos).

Quais foram os maiores desafios durante o processo de escrita e criação do livro?

O maior desafio foi conseguir simplificar sem perder rigor científico e acima de tudo a praticidade do livro. A área da cosmética e da dermatologia é complexa, cheia de termos técnicos, e eu queria que qualquer pessoa pudesse ler e entender, mesmo sem conhecimento prévio. Outro desafio foi a organização da sua estrutura de forma a fazer sentido para o leitor. E claro, conciliar o cumprimento dos prazos com a escrita da minha tese de doutoramento.

Há alguma história ou experiência que te marcou e que decidiste partilhar nas páginas do livro

Sim, houve algo que me marcou muito e que não podia deixar de trazer para o livro: os comentários negativos que muitas seguidoras minhas ouviram sobre a sua pele, e com os quais eu própria também lidei. Sei bem como essas palavras ficam gravadas e como podem abalar a nossa autoestima. Por isso, senti que era importante dar voz a esse tema e até escrevi um poema dedicado a quem intitulei de "fiscais da pele alheia". Para mim, cuidar da pele vai muito além dos produtos que usamos. Claro que uma rotina cosmética adequada é fundamental, mas também precisamos de paciência, empatia e amor não só com a nossa pele, mas connosco mesmas. Esse equilíbrio emocional é uma parte essencial do processo de cura e de aceitação.


Que aprendizagens ou mensagens principais gostarias que os leitores retirassem do livro?

Mais do que copiar passos de uma rotina, quero que os leitores sintam que cuidar da pele pode ser simples, acessível e até bastante lógico, quando finalmente compreendemos as necessidades da nossa pele. Não é preciso ter dez produtos diferentes, nem gastar fortunas, o essencial está na consistência e em ter esclarecimento suficiente para fazermos escolhas conscientes. Acima de tudo, desejo que percebam que a pele não nos define. Ter borbulhas, manchas ou marcas não nos diminui em nada. A verdadeira transformação acontece quando conseguimos olhar para o espelho com mais empatia e menos crítica. Se cada pessoa que ler este livro sair dele com uma relação mais saudável e amorosa com a sua pele (e consigo mesma) então sinto que cumpri o meu propósito.

Quais são as tuas ambições para o futuro, tanto na escrita como no mundo da beleza e skincare

Vejo o futuro como uma oportunidade para continuar a partilhar conhecimento, mas de forma ainda mais diversificada. Gostava muito de explorar a área do ensino, criando formações direcionadas não só para profissionais de saúde, mas também para quem trabalha em beleza, porque acredito que informação clara e bem fundamentada pode realmente transformar a forma como cuidamos da pele. E, se o universo me permitir, adorava dar vida à minha própria marca de cosméticos. Uma marca que reflita os meus valores, que traga ingredientes inovadores e eficazes, mas que, acima de tudo, transmita autenticidade, exatamente como procurei transmitir nas páginas do livro O QUE A SKIN QUER. Seria a continuação natural deste caminho que comecei com tanta paixão.